On-line e off-line se unem para proporcionar uma experiência de marca integrada ao consumidor conectado
Longe do varejo físico estar com os dias contados, o que acontece é que ele não responde mais pela totalidade da experiência das pessoas com as marcas, sendo apoiado hoje por ferramentas virtuais como as populares redes sociais ou as pouco conhecidas tecnologias de mineração de dados, na busca da comunicação um pra um das marcas com as pessoas, palavra de ordem na era do consumo customizado.
Marcella Ferrari Boscolo | 15 mar, 2018
“Não acredito em fórmulas prontas para nada. O grande desafio de cada marca é descobrir como as pessoas desejam consumir e se relacionar com elas, traduzindo seus insights em experiências”, disparou Daniel Cunha, da Basico.com, durante o último Senac Moda Informação, que trouxe cases de criação e negócios para cerca de 200 pessoas do meio, entre estudantes, influenciadores e profissionais.
Nascida no ambiente digital, a Basico.com é uma das únicas marcas brasileiras a estimular o contato do cliente com o seu produto também em guideshops, pontos de experiência físicos em que se pode provar as roupas, para finalizar a compra no site da label. “Desenvolvemos essa estratégia para as pessoas conferirem a qualidade do nosso produto, o que é superimportante para nós”, explica Dedé Beviláqua, estilista da marca.
A Basico.com propõe uma experiência personalizada para o cliente, integrando as vantagens dos canais físicos e do ambiente virtual, o tal omnichannel, assim como a Amaro, que abre o próximo #ModaInfo contando para o nosso público sua experiência com esse modelo de negócio inovador.
“Há cinco anos, a venda multicanal era a aposta desse mercado e as marcas começaram a diversificar os canais de venda. Só que, sem coordenação, acontecia frequentemente a canibalização entre os canais, o que levou muitos especialistas a declarar que o varejo físico iria acabar”, explica Juliana Paradinha, docente de moda do Senac Lapa Faustolo especializada em marketing e inteligência de mercado.
Longe do varejo físico estar com os dias contados, o que acontece é que ele não responde mais pela totalidade da experiência das pessoas com as marcas, sendo apoiado hoje por ferramentas virtuais como as populares redes sociais ou as pouco conhecidas tecnologias de mineração de dados, na busca da comunicação um pra um das marcas com as pessoas, palavra de ordem na era do consumo customizado.
“Para quem deseja começar a integrar seus canais de comunicação com o cliente, pensamento estratégico é fundamental para identificar o potencial de cada um para o seu negócio”, afirma Juliana, que fará mentorias rápidas de negócio de moda para o público do próximo #ModaInfo.
A docente também pontua a necessidade de formação de profissionais capazes de minerar dados, que podem ir desde informações convencionais sobre gênero e geolocalização, até detalhes impressionantes como a temperatura corporal dos clientes por meio de escaneamento corporal. “O capital humano é, junto do aporte tecnológico, o maior desafio para a implementação do modelo integrado do omnichannel nos negócios de moda contemporâneos”, conclui.
Confira o ping-pong que fizemos com a Dedé Beviláqua da Basico.com e participe do #ModaInfo 1.18: